segunda-feira, 17 de março de 2014

Ottawa Senators x Boston Bruins

Olá JPN! Aqui quem fala, novamente, e após quase um ano, é o Arthur! Sim, aquele mesmo, aspirante à geólogo da UFPR do último post sobre Madureira x Bangu de fevereiro de 2013! Pois bem, dessa vez trarei um pouco de umas das experiências mais fodas da minha vida! Jogos da National Hockey League e National Basketball Association, a.k.a. NHL e NBA! Atualmente estou fazendo intercâmbio no Canadá, na Lakehead University em Thunder Bay, ON, e no final do ano de 2013/começo de 2014, tive a oportunidade de viajar por algumas das grandes cidades deste gélido país. “Desde sempre” minha ideia era tentar assistir in loco qualquer jogo das ligas profissionais de hockey e de basquete, e tais feitos foram conquistados em Ottawa e Toronto.
Ok, apresentações devidamente feitas...
Ottawa é a capital do Canadá (sim, é!) e, pessoalmente, não é lá tão interessante quanto as demais cidades, mas é parada obrigatória quando se trata de conhecer as grandes cidades canadenses. Por lá pode-se visitar o prédio do Parlamento, que é grandioso e muito bonito, e também alguns museus legais, como o da guerra, por exemplo. Mas nada muito além desses programas mais tranquilos. Então, para um jovem de 23 anos como eu, aventureiro e serelepe, um jogo da NHL seria justamente a válvula de escape desta monotonia de museus e prédios políticos (os quais até gosto, na verdade).
Enfim, a “história do jogo “começa a ficar interessante quando, no dia da partida, 28 de dezembro de 2013, eu e meu parceiro de hockey Lucas Corazza Pagnussatt, intercambista brasileiro e torcedor da Chapecoense (sério!), fomos consultar o inseparável parceiro de turistas, Google Maps, para descobrir como iríamos para o jogo. Nos surpreendemos quando vimos que o Canadian Tire Centre, casa do Ottawa Senators, ficava a longínquos 28 km do hostel no qual estávamos hospedados, que tinha ótima localização, aliás. Bom, ali decidimos que definitivamente iríamos ao jogo de ônibus, cuja duração da viagem seria de 1h30, já que 30 km de táxi seriam uma fortuna.
Ok, tudo certo e definido, fomos passear. Depois de dar uma volta pela cidade e 2h30 antes da partida começar, fomos ao shopping para comer alguma coisa e partir para o jogo. Como em qualquer grande cidade com grandes eventos esportivos, não nos surpreendemos ao encontrar várias pessoas na praça de alimentação trajando as cores preta, vermelha e branca do Senators, e o preto e amarelo do Boston Bruins, adversário do time naquela rodada. Depois de alguns minutos ali observando todos aqueles canadenses contentes com mais um jogo da NHL, decidimos falar com alguns deles e tentar descolar uma carona (por que não?). No começo parecia uma ideia maluca, mas acabou sendo nossa melhor decisão. Infelizmente não conseguimos aquela carona marota, mas descobrimos que havia um ônibus especial para levar os torcedores ao jogo. Era um ônibus de linha normal, mas que em dias de jogo fazia uma linha direta até o distante estádio. $6 mais pobre e cerca de 40 minutos depois estávamos, finalmente, na casa do Ottawa Senators!
A excitação era grande por estar prestes a realizar um dos meus maiores desejos desde que decidi vir ao Canadá e toda a experiência não foi nada menos do que se esperava. Difícil não ficar impressionado quando se entra pela primeira vez em um ginásio desse tamanho, que tem capacidade de 21 mil pessoas sentadas. Nossos “assentos” eram os mais baratos, $36 (sendo $15 de taxas), no setor que é chamado de Standing Room, que na verdade é uma “mesa” alta localizada no ponto mais distante do rink. Porém, de lá não se perde nenhum lance do jogo, afinal de contas não é tão longe quanto parece pelas fotos e já que os telões estão sempre à vista para nos dar aquela força nos replays e estatísticas da partida.
A partida era importante para o time de Ottawa já que quando os dois times se enfrentaram anteriormente em Boston, os Senadores foram atropelados com um 5 a 0. E desta vez não se esperava nada diferente do que uma partida duríssima para os donos da casa, que tomaram uma virada após estarem vencendo por 3 a 1. Entretanto, os árbitros anularam este quarto gol do Bruins, e então o Senators fez o 4 a 3 e venceu a partida com direito a pressão do Boston nos minutos finais em que o time estava sem goleiro e com seis jogadores na linha. Puta jogaço! Ainda estou me acostumando com as regras do esporte e por isso não posso dar mais detalhes sobre o jogo! HAHA E antes que alguém pergunte sobre as famosas brigas do hockey, e se teve alguma durante o jogo: sim, teve. Foi bem rápida, e apenas uma vez, mas o suficiente para registrar o momento em vídeo! HAHAHA Na volta para o hostel ainda nos perdemos e tivemos que pegar um ônibus para voltar ao lugar em que tínhamos que descer, mas não foi nenhum problema... Afinal de contas, aquela gélida noite de dezembro já tinha se tornado memorável por conta do esporte mais popular no Canadá!







sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

America 1 x 2 Ceres - 22/02/2014

O ano de 2014 começou com algumas mudanças para mim, pois janeiro já chegou com a bombástica notícia de que agora trabalho e moro na aprazível Macaé. Claro que nos fins de semana não perco tempo e retorno à cidade maravilhosa, e para começar bem um destes tão queridos e aguardados finais de semana, resolvi ir até a também aprazível Mesquita. Como vocês sabem, é no simpático bairro de Edson Passos que situa-se o Estádio Giulite Coutinho, casa do America Football Club, desde que o tradicional clube da zona norte carioca parou de mandar jogos no PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL estádio da Rua Campos Salles.

O trajeto não era nada curto, e o meio de transporte escolhido foi a dobradinha metrô-trem. Seriam 31 estações e em cerca de 1 hora eu estaria aterrissando em terras baixas preenchidas por sedimentos quaternários, também chamada de Baixada Fluminense por alguns. Porém, a sorte começou a mudar quando o sistema de som da Central do Brasil anunciou a partida de um trem semidireto com destino a Japeri, e isso me reduziu a viagem para apenas 17 estações e cerca de 40 minutos. Chegando lá, me encontrei com o tricolor também fanático por futebol de baixa qualidade e morador nativo da região Raphael Santiago, também conhecido como Pirulito pelos mais íntimos amigos da geologia UERJ. Juntos, seguimos numa caminhada nada agradável de cerca de 10 minutos sob o sol escaldante que cobria a baixada na tarde de sábado, até chegarmos nas bilheterias do estádio. A procura por ingressos era baixa, e encaramos filas de 30 segundos. Vale ressaltar que os preços eram camaradas, podendo ser comprados a R$ 10 (estudantes pagavam meia entrada), então essa desculpa de altos valores não se encaixa dessa vez. Uma água a R$ 3 para hidratar e tudo pronto.

Adentramos o estádio após uma rápida revista dos policiais militares e logo fomos subindo a rampa de acesso às arquibancadas cobertas. Uma rápida olhada no mural dos torcedores ilustres do clube e já fomos buscar nossos concorridos lugares na arquibancada. Estava rolando uma preliminar dos juniores, onde vimos um gol pra cada lado, porém boatos diziam que foi 4x1 para o America, o que não pode ser comprovado pois o estádio não conta com placar (nem eletrônico nem manual). O jogo que estava marcado para começar as 15h30 atrasou um pouco, e a torcida chegou em peso, lotando todo o setor coberto. Na entrada do Mequinha, muita festa com direito a rolo de papel e bandeirão. A torcida organizada Sangue Jovem também compareceu, com instrumentos musicais e bandeiras que tremulavam no ar. A torcida do Ceres não ficou atrás e contou com 17 pessoas que curtiram o sol mortal nas arquibancadas descobertas.

Bola rolando e o que se viu foi um jogo que começou agitado, com chances de gol para ambas as equipes. O Ceres chegou a ter um gol anulado pela arbitragem, e quem saiu na frente pra valer foi o America, numa cobrança rápida de falta no círculo central que encontrou o ágil camisa 7 Marcelinho, que invadiu a área, passou por dois marcadores e finalizou de canhota no canto esquerdo do goleiro. Após o gol, o jogo caiu muito de nível, e o intervalo chegou para aliviar o tédio. America 1x0. No segundo tempo, o jogo seguiu uma lástima até a parada técnica aos 20 minutos. Nessa hora, Pirulito e eu saímos para comprar uma bebida, e graças a fila perdemos o reinício de jogo, onde o Ceres foi logo empatando. A torcida já se revoltava e previa o pior, quando num bate e rebate dentro da área, a bola sobrou pro atacante Pagodinho, que deu o tiro fatal no canto esquerdo do goleiro Felipe. Ceres 2x1. Foi a gota d’água, e nos minutos derradeiros nada aconteceu, para desespero da torcida rubra. O final de jogo colocou o Ceres na liderança de seu grupo com 12 pontos em 4 jogos, enquanto o America ficou com apenas 1 ponto em 2 partidas.

A volta tinha tudo pra ser triste e monótona, porém uma batida feia entre 2 carros e 1 ônibus em frente à estação de Edson Passos animou a galera, que logo se aglomerou pra ver o que havia ocorrido. Depois de pegar o trem parador, não escapei das 31 estações, mas valeu a experiência.

Obs: No dia do jogo, rasguei de leve um dedo do pé, e o sangue que escorreu indicava que seria dia de vitória do Mequinha. Nada feito.

Ficha Técnica

Campeonato Carioca Série B – Taça Santos Dumont (1º turno) – 4ª rodada
22/02/2014 – America 1x2 Ceres – Estádio Giulite Coutinho – Mesquita / RJ

Árbitro: Márcio Mendes Cabral
Assistentes: Marcello Oliveira da Costa e Daniel do Espírito Santo Parro

America: Felipe; China, Ramon, Douglas Ferreira e Noel; Alan, Marcelinho, Muniz (Taercio 8’/2ºT) e Betinho (Wagner 28’/2ºT); Ramon Costa (Daniel 28’/2ºT) e Léo Guerreiro. Técnico: Ernesto Paulo.

Ceres: Léo Flores; Betinho, William Silva, Felipe Reis e Rafinha (Gustavo 35’/2ºT); Taylor, Xandinho (Dionísio 16’/2ºT), William Carlos e Eudes; Claudio Pagodinho e Vitor Castro (Leandro 44’/2ºT). Técnico: Leandro Ferreira.

Cartões amarelos: Alan e Ramon Costa (AME); Felipe Reis, Taylor e William Silva (CER)

Gols: Marcelinho 18’/1ºT (1-0); Claudio Pagodinho 22’/2ºT (1-1); Claudio Pagodinho 40’/2ºT (2-1)

Vídeo com gols do jogo:






















sábado, 23 de fevereiro de 2013

Madureira 2 x 3 Bangu - 16/02/2013


  Caros amigos e leitores do Jogos Para Nunca, este que vos escreve desta vez é Arthur Raboni Alves Rodrigues, estudante de geologia da UFPR, que durante o feriado do carnaval de 2013 esteve na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro junto com a Ana Paula (Fada Braba), e que teve a rara e inesquecível oportunidade de acompanhar um jogo da Taça Guanabara (primeiro turno do Campeonato Carioca) de 2013: Madureira Esporte Clube x Bangu Atlético Clube.

  Pela primeira vez na cidade, e mesmo tendo conhecido o carnaval e os pontos turísticos, um dos programas mais esperados desta minha curta temporada no RJ era, sem dúvidas, a ida aos jogos de futebol no final de semana (no dia seguinte estive presente no Fla 1 x 0 Bota no Engenhão) e por isso estava ansioso e com uma ótima expectativa. Era uma tarde de sábado ensolarada e abafada (como se lá houvesse outra condição climática), com o termômetro marcando seus habituais 35º C, com sensação térmica de mais de 40º C. A ida ao estádio levou cerca de 30 minutos e o clima dentro do carro, com trilha sonora inspirada nos grandes sucessos do pagode dos anos 90, já indicava que aquela tarde seria inesquecível, mas nem tanto para a Ana, que dormiu boa parte do trajeto. A chegada no estádio foi tranquila e a compra dos ingressos mais ainda, pois não havia filas. Porém, nem tudo são flores. Ao tentarmos passar pelos PMs que faziam a revista nos torcedores, foi decidido por eles – arbitrariamente e na nossa frente, que não era permitido a entrada com camisas de outros clubes e também de ficar sem elas nas dependências do estádio. “Estatuto do Torcedor” justificou o PM. Não sem lamentação, eu e o Bruno, que vestíamos o manto do tricolor paranaense, tivemos que usar nossas camisas do lado avesso. Ao passar pelos policiais, logo na entrada, antes de chegar à arquibancada e ao gramado, do lado esquerdo está instalada a Boutique do time da casa e do direito, além de uma vitrine com todos os troféus dos 98 anos do clube, um painel com fotos de jogadores conhecidos que já passaram pelo Madureira (primeira diversão do dia = apontar e dizer quem eram os jogadores).

  A arquibancada do estádio é acanhada, com cadeiras e cobertura de um lado, e cadeiras azuis (que eram do Maracanã) do outro, sendo que atrás dos dois gols não há lugares para sentar. Quando chegamos, MEC e BAC já estavam em campo, pois estava rolando um jogo preliminar entre os juniores dos clubes que, modestamente, foi um show de horrores. Ainda bem que quando entramos o jogo já estava acabando. Pouco antes de começar a partida, fomos procurar lugares para sentar. Ficamos na torcida do Bangu, composta em sua maioria por senhores da melhor idade, mas com alguns jovens que ainda cantam e gritam pelo clube. Sempre que possível soltávamos gritos de incentivo ao time, bem como homenagens para as mães do árbitro e dos bandeirinhas. O sol, que aos poucos se punha, vinha direto em nosso rosto, mas este não era um “privilégio” apenas nosso. Era possível ver, no telhado de uma das casas ao lado do estádio, um torcedor do Madureira que estava sentado sobre as telhas, pronto para acompanhar o espetáculo.

 “Se preparem para o pior jogo de suas vidas.” Com essa singela frase do Hugo ao fundo, os clubes entraram no gramado para os 377 pagantes. O jogo era válido pela 7ª rodada e o Madureira brigava por uma das duas vagas à semifinal. Alguns jogadores foram logo reconhecidos, como o goleiro Getúlio (ex-Fla) e o volante Yves (ex-Vasco e que passou pelo Paraná Clube também), e outra ainda desconhecida do público nacional, mas que logo será conhecida: Hugo, camisa 11 do Bangu. O Jogo começou e com apenas 1’ a frase, que outrora parecia absurda, começara a se transformar em realidade, já que depois do chute de um atacante do Madureira, a bola viajou pela linha de fundo, e mais do que isso, para fora do estádio. O jogo seguia equilibrado quando Derlei, atacante do MEC, aproveitou a falha clamorosa do zagueiro do Bangu e abriu o placar aos 18’. A festa da torcida alvirrubra – e nossa, veio apenas aos 38’ quando Sérgio Júnior aproveitou a sobra da dividida do goleiro do Madura com o zagueiro do Bangu (aquele que falhou no primeiro gol), depois de uma falta cobrada para dentro da área, para empatar a partida. O segundo tempo começou e não demorou muito para o grito de “Uh, tá maneiro! Sérgio Júnior é artilheiro!” ecoar no estádio, pois aos 12’ ele havia virado o placar a favor dos visitantes. O jogo ficou eletrizante, com jogadas de perigo para ambos os lados. Aos 35’, depois de uma bola na trave e outra que foi pela rede do lado de fora, o Madureira chegou ao empatou com um chute rasteiro de Rodrigo Lindoso da entrada da área. 2 a 2. No minuto seguinte, depois de um escanteio a favor do Bangu, o árbitro da partida marcou um pênalti invisível, daqueles que nem o cara que supostamente sofreu a penalidade entende e, Eudes, que não tinha nada a ver com isso, mandou a bola para a rede e deu números finais à partida. 3 a 2 em um jogão de bola,  surpreendentemente contrariando a célebre frase do Hugo no início da partida.

Ficha técnica:
Campeonato Carioca 2013 – Taça Guanabara – 7ª rodada
Madureira 2 x 3 Bangu
Local: Estádio Aniceto Moscoso
Gols: Derlei e Rodrigo Lindoso (MEC); Sérgio Júnior e Eudes (BAC)
Púlbico: 377 pagantes

Alguns fatos interessantes:
- Fabinho, ex-volante que passou por Flamengo, Santos, Internacional e Flu, foi visto nas arquibancadas em companhia de um staff do Bangu, que fazia o scout da partida. Tendo em vista o belo futebol apresentado por Hugo desde o começo do campeonato, imaginamos que o ex-jogador estava ali como olheiro de algum outro clube interessado na jovem promessa. Mas ao vê-lo comemorando os gols do Bangu e depois de rápida pesquisa, descobrimos que ele estava lá porque hoje é o gerente de futebol do clube. Então, por enquanto, nada do Hugo sair do Rio!
- Durante o segundo tempo, um velho torcedor do Bangu comentou sobre o finado Castor de Andrade, bicheiro e ex-presidente do clube, responsável direto pelo título carioca de 66 e do vice-brasileiro de 1985. Este simpático senhor lembrou duas histórias do Castorzinho, que andava sempre com uma “prateada” no bolso, e que conseguiu virar dois jogos a favor do Bangu, sendo um deles de futebol feminino! Demos boas risadas!

Agradeço a oportunidade de acompanhar um jogo de futebol com esses dois monstros do esporte e tenho certeza que mais jogos virão! Foi um prazer incrível! Até a próxima!
Abraço a todos.

Autor do texto: Arthur Raboni Alves Rodrigues
Equipe presente: Hugo, Bruno e Ana Paula.






http://futrio.net/wp/59556-bangu-desbanca-o-madureira-em-conselheiro-galvao

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

J. Malucelli 2 x 0 Nacional de Rolândia - 03/02/2013


Em mais uma participação dos amigos paranaenses da geologia da UFPR, vamos a mais um jogo emocionante do campeonato da região, entre jotinha x rolândia. Um clássico dos jogos para nunca que foi descrito a seguir pelo brother "Carioca".

E lá vamos nós falar de mais um jogo inesquecível!

O domingo na capital paranaense parecia ter acordado de ressaca. Provavelmente
ficou assistindo o massacre brasileiro no UFC e acordou de mau humor. Mas tempo feio não
espanta torcedor de verdade do estádio.

Para o jogo entre J.Malluceli x Rolândia resolvi convidar uns amigos pra assistir o jogo
e dar um apoio na Torcida Organizada Ressaca Azul. As 15h30min estávamos todos no Parque
Barigui: Eu, Fernanda, Coxinha e Dú (aquele mesmo). A chuva começava a cair e saímos todos
de guarda chuvas do carro. Eu com meu guarda chuva preto, coxinha idem, e Fernanda e Dú
dividindo um guarda chuva rosa. Chegamos ao estádio em 5 minutos, só cruzamos a passarela
e já avistamos a bilheteria. Não existia fila e na realidade havia mais P.M. e segurança do que
torcedor. Compramos nossos ingressos e logo entramos no estádio. Assim que passamos a
catraca já avistamos o time do Rolândia aquecendo no campo e o treinador de goleiros Rafael
Maikon veio nos recepcionar. Segundo ele expectativa na primeira vitória era grande, o time
estava motivado. Subimos então as escadas de acesso à arquibancada que na realidade
parecia mais uma escada no meio da floresta com acesso para arena de rodeio. Ao chegar
na arquibancada percebemos que multidão estava lá! Provavelmente lá em São Paulo, Rio
de Janeiro, sei lá... mas no Eco Estádio é que não estava! Sentados nas tabuas de madeira
molhadas pela chuva e com guarda chuva aberto esperamos pelo inicio do jogo.
Por volta das 16:20 os times entraram em campo e logo foram cantar o Hino do estado
do Paraná e o Hino Nacional. Nesse momento pude perceber que o Coxinha não sabe cantar o
Hino Nacional. Encerrada as formalidades os jogadores do Rolândia foram até próximo de nós
agradecer pelo apoio. Nossa torcida contava com mais umas 6 pessoas muito engraçadas.
Logo os times se organizaram e 1 minuto de silêncio foi respeitado em homenagem a tragédia
de Santa Maria.
A bola rola no Eco Estádio e Rolândia sai com tudo pro ataque. Começamos então a
cantar, gritar e xingar! Não demorou 1 minuto e a Fernanda perguntou se a gente não ia ser
preso pelo fato de xingar o juiz e os jogadores do outro time. O silêncio pairou no ar e tivemos
que explicar a ela que não era crime e que os policiais não iam nos prender.
Voltamos a xingar então e logo um amigo meu comenta “to sentindo que a bola vai
entrar”. A intuição dele estava certa! O Rolândia estava jogando demais, era todo ataque. Boas
chances foram criadas e pelo menos 2 gols perdidos na cara. Aquele ditado que diz “quem não
faz leva” é a mais puta verdade. Não demorou muito e por volta dos 30’ do primeiro tempo
o time do J. Malucelli fez o primeiro gol num bate e rebate na área do Rolândia. O gol não
nos abateu! Continuamos a fazer barulho e incentivar o Rolândia. A dinâmica do jogo mudou
completamente e o time do Rolândia começou a ser pressionado a todo instante. O fim do
primeiro tempo nos trouxe uma pontinha de esperança em acreditar que o Rolândia voltaria
com a mesma pegada do começo do jogo.
Show do intervalo! Era hora de descer pro banheiro pra beber aquela água da
torneira. Ao chegar no nível do gramado conversei com o Rafael Maikon, preparador de
goleiros, e ele me disse que o time estava se xingando no vestiário, mas assim como eu
acreditavam em uma virada. Ganhei de presente uma camisa oficial da Ressaca Azul e 3 bonés
do Rolândia e seu patrocinador Brinquedos União. Subindo novamente na arena de rodeio
encontrei a galera da Ressaca Azul (Coxinha, Fer e Dú). Havia apenas um ambulante que
parecia estar alcoolizado. Quando ele falou “tenho bebida ai se vocês precisarem” a Fernanda
achou que era de graça e quase pediu uma Coca!
Começou o segundo tempo! E nada mudou... A pressão do jota Malucelli continua
e o time do Rolândia se perdeu em campo. Foi então que nos animamos. Xingamos muito
os jogadores adversários até o momento em que o Jogador Bruno Batata, mas conhecido
como “Batata quer Banana”, chegou mais perto da grade e olhou nos olhos do Coxinha com
muita raiva! A tática estava funcionando, sentimos que o papel da Ressaca Azul estava sendo

cumprido. Os jogadores adversários nos escutavam e ficaram nervosos em campo. Ouvindo
nossos gritos de “mata ele”, “quebra ele” e “come ele” os jogadores no Rolândia começaram
a bater. Carrinhos e voadoras foram observadas. Cartões amarelos começaram a pipocar pro
nosso lado e o time se perdeu de vez. Levamos mais um gol na metade do 2° tempo e o jogo
terminou com a derrota do Rolândia. Saímos chateados pela derrota, mas não desanimados!
Infelizmente o time de Rolândia segue invicto sem nenhuma vitória no Campeonato
Paranaense. A esperança ainda existe e o próximo jogo será no Couto Pereira contra o Coritiba
na quarta feira do dia 6 de fevereiro.

VALEU RESSACA AZUL!!!! Batata quer Banana!!!!! Juiz de Langerie da LUPO!!! Goleiro
Mijão!!!







quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Paraná Clube 4 x 0 Nacional de Rolândia - 20/01/2013


Do correspondente "Carioca" do Paraná: Rafael França, outro geólogo dos jogos para nunca.

    Era um lindo fim de tarde na capital paranaense. O céu estava azul e temperatura
amena, um clima convidativo para atividades ao ar livre. Como um bom carioca, vestindo uma
bermuda e uma camiseta, decidi ir ao estádio de futebol. Era dia de estréia no campeonato
paranaense. O Paraná Clube, isso mesmo Paraná Clube sem “Futebol” no nome recebia o tão
“temido” Nacional de Rolândia! Ambos os times haviam subido da Série B no ano passado e se
enfrentam logo na estréia na Série A.

   Chegando ao estádio Durival de Britto (Vila Capanema) por volta das 16h30min notei
que não havia fila nenhuma no setor de visitantes e pude comprar meu ingresso sem nenhuma
dificuldade. Vale ressaltar o absurdo dos preços no estado do Paraná! Um simples ingresso
para ver um jogo do Paranaense custa R$60,00 reais, e a meia R$30,00 reais! Entrei então na
torcida visitante, aliás, entrei então no espaço disponibilizado para a torcida visitante. Quase
não havia torcedor! Notei uma família composta por umas 5 pessoas a direita e um grupo de
umas 15 pessoas a esquerda.

   Logo que pisei na arquibancada fui abordado por um “rolandiense” perguntando se eu
era da mídia. Segundo ele eu tinha cara de repórter e minha câmera era de profissional. Creio
eu que a tecnologia ainda não chegou em Rolândia! Eu disse a ele então que eu era carioca
e não tinha nada haver com o aquele jogo, mas que morando no estado do Paraná resolvi
adotar o Rolândia como meu time da região. Pasmem, nunca fui tão bem recebido em uma
torcida organizada! Em poucos minutos eu já estava no meio daquela multidão de 15 pessoas
cantando músicas da Torcida Organizada Ressaca Azul! As músicas na verdade eram músicas
de grandes times nacionais como Fluminense, Corinthians, Flamengo, São Paulo só que
editadas com palavras como Rolândia e Naquê (palavra que se refere ao Nacional de Rolândia).
Confesso que os poucos integrantes da Ressaca Azul eram esforçados e faziam barulho, apesar
da falta de coordenação entre os instrumentos e os gritos.

    Pontualmente as 16:55 os times entram em campo. Primeiro o Paraná Clube entra em
campo, sendo recepcionado de forma calorosa por sua torcida apaixonada, sendo esta
comandada pela famosa T.F.I (Torcida Furia Independente), aliada da T.Y.F (Torcida Young Flu)
no Rio de Janeiro. Logo atrás do Paraná, notamos o time do “Rolândia entrando”. Os 11
jogadores entraram com uma faixa estilo “Lutem até o fim” ou “Se beber não dirija” não me
lembro ao certo e logo foram em nossa direção. Os gritos de “Rolândia eu te amo”, “Naquê” e
“O Paraná pode esperar a sua hora vai chegar” ecoavam no estádio. O barulho era
ensurdecedor!!! Cada um cantava uma música, mas o que importava era a demonstração de
carinho por Rolândia.

   As 17:00 em ponto a bola rola! O Paraná Clube deu a saída, o jogo começava. Logo nos
primeiros minutos ficou claro o entrosamento do time da capital paranaense e notava-se que
o Rolândia estava perdido em campo, não sabia o que fazer com a bola. A falta de criatividade
do ataque do Rolândia era evidente, os jogadores não sabiam onde enfiar a bola. Foi então
que o Paraná cresceu no jogo e meteu e primeira bola no pau. Nesse momento ficamos
calados e pensamos “fudeu”. O time do Paraná começou a atacar e o Rolândia se defendia
como podia. As faltas começaram a aparecer e as entradas duras e por trás foram inevitáveis.
Alguns jogadores do Paraná tiveram que sair de maca. O jogo continuava truncado, era
praticamente ataque contra defesa. Aos 42 minutos do primeiro tempo o Paraná balançou a
rede do Rolândia pela primeira vez. Por alguns segundos ficamos em silêncio, mas logo
voltamos a cantar com mais força ainda com palavras de incentivo ao time. Mal deu tempo de
cantar uma música inteira e aos 46 minutos, novamente o Paraná Clube balançava a rede do
Rolândia.

    Durante o intervalo do jogo pude conversar com a galera da Ressaca Azul. Todos muito
simpáticos por sinal! Segundo os próprios torcedores, o craque do time de Rolândia ganha
R$2mil reais e nenhuma empresa da cidade quer patrocinar o time. A folha salarial do time é
muito baixa e o time não tem estrutura nenhuma para realização de treinos.É quase que um
time de várzea. Mesmo assim estes torcedores lotaram uma van e viajaram mais de 5 horas
para ver o Rolândia jogar. Isso que é amor ao time! Algumas palavras de esperança foram ditas
e segundo eles, o Rolândia tinha força pra virar o jogo.

   Começou o segundo tempo. A dinâmica do jogo não mudou. A pressão do Paraná era
grande e o Rolândia estava mais uma vez perdido em campo. O ataque do Rolândia tentava
penetrar pelo meio da zaga do Paraná, mas errava no ultimo passe. A situação era crítica e o
desânimo tomou conta da Ressaca Azul. Paramos de cantar por um tempo e o clima
literalmente esfriou. Pude perceber que o sol se punha e estava muito frio! Como um bom
carioca, eu não tinha casaco algum comigo e passei muito frio! O frio aqui em Curitiba não é
brincadeira. Os torcedores do Rolândia então se davam como satisfeitos com o resultado, uma
vez que o time enfrentava dificuldades e jogava contra um time grande da capital paranaense.
Mas infelizmente o pior ainda estava por vir. Aos 32 minutos do 2° tempo o Paraná
novamente marcou um gol. O silêncio pairou novamente no ar, e dessa vez desistimos de
voltar a cantar. Os torcedores da Ressaca começaram a tirar as 2 faixas penduradas na grade e
começaram a pensar nas 5 longas horas de viagem que ainda teriam pela frente. Assim que
terminamos de dobrar as faixas o juiz marcou pênalti a favor do Rolândia! Foi aquela correria!
Corremos para abrir novamente as faixas e eu tive a honra de segurar a faixa que dizia
“Rolândia Guerreiro do Norte Paranaense”. Conseguimos abrir as 2 faixas e gritávamos, gol,
gol, gol. Ficamos olhando pra bola e esperando pelo momento em que poderia por o time de
Rolândia novamente no jogo. Por incrível que pareça, o atacante conseguiu perder o pênalti!
Palavras de baixo calão foram proferidas como de costume e nos minutos finais a Torcida
Ressaca Azul se calou. Para finalizar o jogo e piorar ainda mais a situação o Paraná Clube fez o
4°gol aos 46 minutos do 2°tempo.







 
      O jogo havia terminado, mas uma paixão havia começado. Rolândia acabava de ganhar
mais um torcedor! Podem ter certeza que 1 torcedor faz toda diferença nesta torcida. Deste
jogo em diante passarei a acompanhar os jogos do Rolândia e sempre que houver jogo em
Curitiba, estarei presente com cornetas e buzinas.

“Façamos Rolândia crescer”, “Rolândia cresce, você cresce”, “Rolândia faz a bola entrar”

Rafael Frota (carioca)

PS: musica sugerida pra torcida “Quer mamar, quer mamar, Rolândia vai te ensinar”

Link dos gols do jogo: http://www.youtube.com/watch?v=L-emTi4e4e8

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Olaria 0 x 2 Bangu - 27/01/2013

     A ideia dos Jogos Para Nunca sempre começa com os chamados "eventos do facebook", no qual o Hugo sempre convida várias pessoas e todas sempre dizem que vão. Resultado: dois dos principais redatores foram no jogo desta tarde no pacato bairro de Olaria, subúrbio do Rio de Janeiro, para assistir a um clássico que é jogado desde 1932 - http://futpedia.globo.com/confronto/bangu-x-olaria

     Faltando 20 minutos para as 17 horas, estávamos ainda atrás de ingressos, que por sinal foram comprados facilmente pela baixa procura. A entrada foi calma, sem que sequer nos requisitassem os ingressos. Ou seja, poderíamos ter entrado de graça. Porém, não adianta chorar sobre o dinheiro derramado. De repente, fogos anunciaram que o jogo estava por começar. O barulho foi ensurdecedor, durou cerca de 30 segundos, suficientes para moradores dos prédios e casas adjacentes ao estádio irem às suas janelas conferir se era algum alerta de traficantes de favelas vizinhas, ou apenas a celebração pelo início do grande clássico. A torcida do Bangu envelhecida, porém ainda fanática, comparecia ao estádio em bom número. Já a torcida do Olaria, em grande parte composta de jovens, por incrível que pareça, também compareceu e apoiou o time nas sociais do estádio.

     O jogo surpreendeu com boas jogadas de ambos os times, porém foi o Bangu que saiu vencedor no primeiro tempo, com gols de Mayaro e Celsinho. Grande surpresa mesmo foi o jogador Hugo, que teve boa desenvoltura no jogo e até foi cantado em versa e prosa pela torcida alvi-rubra: "Haaaaaaaa o Hugo é melhor que o Neymaaar". Antes do primeiro tempo acabar, deu para dar boas gargalhadas com o garoto do placar que esqueceu os números na sede do clube e só pode botar a placa de número 2 no final do primeiro tempo, quando o jogo já estava 2 x 0.

     Intervalo chegando, e é claro, como todos sabem, procuramos sempre provar as iguarias dos estádios desse Brasil. Com isso resolvemos ir atrás da famosa coxinha da Rua Bariri e do guaravita a 1 real. Infelizmente tive que me contentar com um risole de frango (que de frango só tinha o cheiro).

     Segundo tempo começa com expulsão do famoso Gilmar (que foi xingado desde o primeiro tempo pela torcida do Bangu) e com isso o time da zona oeste tomou sufoco até o final e não sofreu o empate graças ao goleiro Getúlio Vargas (ex-Flamengo). Fim de jogo, festa na torcida do Bangu e alegria de torcedores carismáticos como Bola 8 (que quase derrubou a arquibancada quando pulou) e nego da buzina (que corria de um lado ao outro enchendo a paciência dos adversários). Mais um jogo da equipe Jogos Para Nunca, prestigiando o futebol em todas as esferas!

Obs1: Gostei do Olaria Atlético Clube. Aparentemente um local bem cuidado.
Obs2: Clima amistoso entre as torcidas na entrada para a arquibancada e hostil durante o jogo. Típico de um clássico suburbano.
Obs3: Realmente a torcida do Bangu vai desaparecer em torno de 20 anos. A maior parte é constituída de idosos e simpatizantes do simpático bairro da zona oeste.

Autor do texto: Bruno de Paula
Equipe Presente: Bruno e Hugo

Ficha Técnica:

Campeonato Carioca 2013 - Taça Guanabara - 3ª Rodada
Olaria 0 x 2 Bangu
Local: Rua Bariri - Estádio Mourão Filho - Rio de Janeiro
Gols: Celinho e Mayaro

http://futrio.net/wp/57606-fora-de-casa-bangu-bate-olaria-e-chega-aos-quatro-pontos









terça-feira, 16 de outubro de 2012

Portuguesa 1 x 1 Atlético-MG - 29/09/2012

     Haaaa...Céu azul, praia, água de coco, mate na praia, mulheres de biquíni...hem?

     Não, nada disso. Céu nublado, Rio Tietê, caixinha com água de coco, mate no bar, mulheres de casaco. Sim, estamos em São Paulo e não no Rio de Janeiro. Esta cidade tão querida por todos os cariocas é palco de mais um jogo do blog. Este não é tão jogos para nunca, porém, como foi um jogo de aventura inimaginável, vamos publicá-lo.

     Tudo começou com mais uma de nossas idéias loucas. Ir para o Congresso Brasileiro de Geologia já estava certo. Porém, em vez de ir pelas curvas da Rio-Santos, resolvemos dar uma bela volta, passar em São Paulo e assistir, ora pois pois, um jogo do time português que presta no Brasil, A Lusa!
Com o nosso querido Fernando Alonso na direção, quer dizer, Hugo Obermüller, fizemos em tempo recorde de 4:30h a viagem para Sampa, só parando duas vezes, com a trilha sonora variando de 3 Doors Down a Backstreet Boys.

     A viagem foi feita na companhia de Suellen, Eric e Ovelha, que também estavam animados para o belo jogo (isso não foi ironia, o jogo era bom mesmo). Chegando no estádio lusitano, procuramos algo para comer, e é claro que corremos atrás dos famosos bolinhos, porém, como a fome era de 6 horas, o que rolou foi um famoso PF de bife e batata frita mesmo. O restaurante era bastante procurado por famílias de lusitanos que tomavam um bom vinho, comendo bacalhau e aguardando o começo do jogo. Obviamente, não ficamos no lado "granfino" da história e fomos à sede da Leões da Fabulosa, na qual o primeiro comentário foi: "fica sussa, a polícia não entra aqui".

     Apesar desta primeira impressão, a galera foi bem receptiva, dando adesivos e vendendo camisas por um preço bastante acessível. Dentro da sede, encontram-se fotos históricas, mesas de sinuca, portugueses gordos, salgadinhos de bacalhau gordurosos, crianças jogando PES e mulheres de bigode. Fora da sede, encontramos o único lugar que eu fui nesse mundo que não tinha um flanelinha pedindo uma grana pra guardar o carro. O estacionamento era bem embolado, com carros em demasia, fechando outros carros, porém era de graça e isto é o que importa para o bolso estudantil.

     Na hora do jogo, meus caros colegas resolveram ficar na parte mais calma da Leões, enquanto eu fui para a bateria. Que, de fato, é um ser estranho no meio dos outros torcedores, pois a maioria no estádio canta muito pouco, enquanto que a galera que vai pra bateria da leões canta a todo instante, e chega a ser chata em algumas músicas. Gostei da variedade de músicas, e foram bem criativos em relação a algumas melodias já cantadas em outros estádios do Brasil. Uma pena que é uma torcida de pouco futuro, pois a maior parte dos torcedores é de meia idade. Por falar em torcida, a do galo também deu um show a parte, lotando o espaço dos visitantes e ultrapassando para a parte da torcida mandante, pelo menos uma arquibancada. Realmente a torcida do Atlético quando canta seu hino oficial é imbatível.

     Sobre o jogo, foi altamente movimentado com chances para ambos os lados. Porém a lusa jogou com mais vontade e jogou um final de segundo tempo irretocável. Uma pena que o placar tenha sido injusto e ficado no 1 x 1. Gols de Léo Silva, numa falha do goleiro Victor (o qual nós xingamos na saída até o cara fazer um gesto nada educado para torcida...hehe) e de Bernard, em uma bela pancada indefensável para o goleiro Dida.

     Na saída do estádio, mais uma vez usamos o gps para ir rumo à Santos, local do Congresso Brasileiro de Geologia e de mais um jogo do blog, que também só entra neste, por causa da história da viagem. Mas isso é assunto para outro post, que vai ser escrito pelo Hugo.

Obs: Não comi bolinho, mas comi pastel de bacalhau! haha
Obs2: Queria comprar um casaco da lusa, porém o preço era absurdamente caro: R$ 300.
Obs3: Um abraço para os amigos paulistas que leem o blog. Juro que não é pessoal, é que a cidade de vocês é feia mesmo. :)

Autor do Texto: Bruno de Paula

http://www.youtube.com/watch?v=u_iuUqLlsm0